O teatro grego surgiu a partir das cerimónias gregas, como as que se ligavam ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). Aqui, os jovens dançavam e cantavam, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, este ritual começou a ganhar uma maior dimensão.
Durante o período clássico da história da Grécia (século V a.C.) foram estabelecidos os géneros do teatro: a tragédia e a comédia. Sófocles e Ésquilo e Eurípedes foram os tragediógrafos de maior importância desta época. Aristófanes é o maior comediógrafo.
Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de suporte para as bancadas. A acústica (propagação do som) era perfeita.
Os actores representavam-se com máscaras e túnicas de acordo com a personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação.
Os temas mais representados nas tragédias estavam relacionadas, problemas emocionais e psicológicos, lendas e mitos, homenagem aos deuses gregos, factos heróicos. Nas comédias fazia-se crítica social a factos da vida quotidiana e aos políticos.