domingo, 7 de junho de 2020

Crise de 1383-85




Aula síncrona:

 

Feed back - Crises do século XIV

 Trilogia: Fome, Peste e Guerra

 

Um Tempo de Revolução


 Crise de 1383-85 - Portugal:

https://www.slideshare.net/mariafimgomes/crise-de-1383-85-5994320

Manual: pp. 194 a 197.


Batalha de Aljubarrota:

 



 Avaliação formativa


Depois de teres analisado  o P.P. e o video, responde a estas questões:

Descreve as razões da crise do séc XIV em Portugal.

Explica as medidas que tentaram dar-lhe solução.

De que forma a crise de 1383-85 contribuiu para a identidade nacional?





                                                                                   


Conclusão:


A trilogia: Fome, Peste e Guerra ( guerras fernandinas) também se fez sentir em Portugal.

Para responder à Crise económica provocada pela fome e peste negra:

D. Afonso IV implementa as Leis do Trabalho que tabelavam os salários e obrigava as pessoas a retomar o ofício que desempenhava antes da Peste.(1349)

Nesta altura, havia quebra na produção agrícola o que determinava  aumento dos preços.

Os impostos foram também aumentados para fazer face às dívidas e necessidades dos senhores e rei.

D. Fernando envolveu-se em guerra com Castela, (de 1369 a 1382), um longo período, cujas consequências se fizeram sentir na falta de mão de obra e no abandono dos campos. Esta situação foi agravada pela fome e pela peste.o que agravou a situação económica. e financeira. 

A falta de mão de obra provocou grande quebra na produção: a oferta era inferior à procura. Desta forma, os preços aumentaram.

Os trabalhadores como eram poucos exigiam aumento de salários. Para fazer face a isto e ao pagamento das rendas e dívidas, a moeda foi desvalorizada.

Para  aumentar a produção D. Fernando publicou:

Lei das Sesmarias – que obrigava os proprietários de campos a lavrá-los ou a arrendá-los a quem os cultivasse.. 

A crise económica e social do século XIV foi agravada em Portugal por uma crise política.

 A derrota de D. Fernando face a Castela determinou que em 1383, tivesse que assinar o Tratado de Salvaterra de Magos pelo qual prometia casar a sua filha, D. Beatriz, com o rei de Castela.

Após a morte de D. Fernando o povo revoltou-se e aclamou D. João Mestre de Aviz como “Regedor e Defensor do Reino”.

O povo e a burguesia e uma parte da Nobreza, como os Pereira (de quem Nuno Álvares Pereira é exemplo) apoiou D. João Mestre de Aviz.

Outra parte da Nobreza apoiou D. João de Castela e D. Beatriz.

No entanto, o  rei de Castela invadiu Portugal. (cerco de Lisboa; batalha dos Atoleiros (1384); Trancoso e  Valverde (1385).

Nas cortes de Coimbra,em 1385, o Dr. João das Regras conseguiu provar a legitimidade  e o benefício de D. João Mestre de Aviz ser rei de Portugal, vindo a ser aclamado rei.

D. João de Castela volta a invadir Portugal, sendo derrotado a 14 de agosto de 1385, em Aljubarrota, garantindo a independência de Portugal

Esta Crise  obriga os grupos sociais a tomar partido e a defender a independência nacional face a Castela consolidando a coesão nacional, ou seja a ideia de nação portuguesa.

D. João. Mestre de Aviz, agora com a designação de D. João I inaugura a 2ª dinastia ou de Aviz.

D. João I, para celebrar a vitória na Batalha de Aljubarrota e agradecer o que considera uma graça divina, manda construir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e fundar a povoação da Batalha.

Nuno Álvares Pereira manda erigir, no local onde ocorreu a batalha de Aljubarrota, a Ermida de S. Jorge.


Podes ver mais desenvolvimentos da batalha de Aljubarrota em

https://www.youtube.com/watch?v=d_1PzjpQMKk

  28.20 – preparação batalha de Aljubarrota


https://www.fundacao-aljubarrota.pt/page/as-batalhas#1385-batalha-de-aljubarrota-guerra-da-independencia