quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ENTREVISTA A PÉRICLES

Entrevista a Péricles




Jornalista: Muito bom dia, senhor Péricles! Desde já, agradeço a sua disponibilidade.



Péricles: Bom dia! Ora essa, estou sempre disponível para ajudar.



Jornalista: Primeiro, gostava imenso de saber quem é o célebre Péricles:



Péricles: Ora bem… Eu fui um célebre e influente estadista, orador e estratego da Grécia Antiga.



Jornalista: Muito bem! Sei também, que foi a maior personalidade política do século V a.C. Fale-nos mais da sua política, por favor.



Péricles: A minha política é muito justa, tem liberdade…



Jornalista: A sério?! Então porque é que apenas os filhos de atenienses, podem votar?


Péricles: Para se ser considerado cidadão, é necessário ser-se filho de pais atenienses. Os escravos não têm qualquer tipo de habilitação para poderem votar em quem deve governar a nossa Grécia.


Jornalista: No nosso século toda a gente vota, incluindo mulheres, desde que tenham mais de 18 anos. Achamos que toda a gente é livre, para poder votar em quem acha que é a melhor pessoa para governar no nosso país.

Péricles: Se lá no seu século isso é assim, eu não tenho nada a ver com isso. Ora essa… Mas já agora, acrescento, que para nós o lugar das mulheres é em casa a educar e a tomar conta dos seus filhos e da casa.

Jornalista: Isso não é liberdade, senhor Péricles! Pois, então, fique a saber que para nós existe outro tipo de injustiça no seu país. Por que razão condenaram Sócrates à morte?

Péricles: Sócrates foi uma desilusão para a nossa cidade. Andava a ensinar mal os nosso jovens, estando contra aos nossos princípios.

Jornalista: Não era necessário ter sido condenado à pena de morte! Cá em Portugal, a pena máxima é de 25 anos de cadeia.

Péricles: Não vou discutir isto consigo. Cá na Atenas Antiga, quem trai os seus merece pena de morte, pois nascemos para servir a nossa cidade.

Jornalista: Muito obrigada por ter respondido às minhas perguntas, senhor Péricles. Até a uma próxima.

Péricles: Foi com muito gosto que dei a mostrar ao século XXI, como é que nós, cá, na Atenas Antiga, somos feitos!

                                                                                                      Francisca de Sousa Coelho, 7º A