terça-feira, 9 de maio de 2023

Oriento o meu estudo - Roma e Idade Média

 

Oriento o meu estudo


Estudo o manual da pégina 70 a 83

                                                  97 a 105

                                                 122 a 123


Localizo  no espaço e no tempo o Império romano

Explico a designação mare nostrum p. 86

Identifico os elementos de romanização p.89

Expico como os romanos conseguiram integrar os povos conquistadosp.88

Caracterizo a economia comercial, urbana, monetária e escalavagista p. 90-91

Explico a importância do Direito romano p.94

Caracterizo a arte romana p. 96 a 98

Identifico os principais elementos arquitetónicos96 a 98

Explico o legado romano à civilização à civilização ocidental (Estoriar)

Explico as causas da queda do Império Romano p. 116-117

Caracterizo a Europa entre os séculos VI a IX p. 116

Explica o clima de insegurança e regressão económica da Europa. p.120.121

Explica o papel da igreja como fator de unidade p. 118-119

Carateriza a Europa entre o século IX a XII. p.120-121

Caracteriza a economia do domínio senhorial p. 120-121

Indica as diversas partes que compoem o domínio senhorial p.144-145



  










 


 


















ROMANIZAÇÃO




Língua latina


Arquitetura – pontes, aquedutos, estradas, templos, termas, teatros, edifícios públicos

Desenvolvimento urbano (Olissipo =Lisbos; Bracara Augusta =Braga; Emerita Augusta=Mérida).

 



Como é que os povos dominados foram integrados no Império?



 



 


 

 

 

Arte Romana

– A arquitetura romana, apesar de ter influências de outras civilizações, revelou aspetos inovadores como a monumentalidade e a solidez; o projeto de  edifícios tendo em atenção o fim a que se destinavam, por isso se diz que eram funcionais e práticos.

Elementos inovadores

Na arquitetura:

 

- Arco de volta perfeita




 

 A abóbada de berço   -  A abóboda sobre arestas


Abóbada de berço



  



 - a cúpula. A






Elementos copiados dos gregos:

Frontão triangular . B

C- colunas 

Ordem dórica; jónica e coríntia

 


Colunas: 





Na área da escultura, os romanos apresentaram obras com um elevado grau de realismo.

Na pintura os romanos distinguiram-se na produção de frescos que descravavam monumentos e casa particulares.

 


 

LEGADO CIVILIZACIONAL ROMANO

Os romanos influenciaram a nossa civilização através de:

- LATIM;

- NUMERAÇÃO ROMANA;

- CONCEITO UTILITÁRIO DA ARQUITETURA,  construindo estradas; pontes; aquedutos; casas; termas; teatros; anfiteatros e templos;

- A nível arquitetónico inventaram o arco de volta perfeita; abóboda de berço e a cúpula;

- Conceito de arte monumental;

- DIREITO Romano;

- Direito de cidadania extensivo a todos os povos livres do Império;

- Administração do território: Município;

- Novas técnicas de fazer artesanato e agricultura;

- No final do Império, permitiram a divulgação do Cristianismo;

- Conceito de lazer baseado na comédia e nos jogos de anfiteatro ( jogos de homens com animais e homens com homens);

- Literatura. Ex. A Eneida de Virgílio vai influenciar os Lusíadas;

- Imitaram e transmitiram a filosofia grega.

- Cristianismo já que passou a ser a religião oficial do Império, a partir de Teodósio, pelo édito de Salónica.

 

Ver no blog Estoriar:

https://meuestoriar.blogspot.com/2011/03/arte-e-o-urbanismo-romano-partir-do.html

ou

https://www.slideshare.net/mariafimgomes/a-arte-e-o-urbanismo-romano

 

A Formação da Cristandade ocidental e a expansão Islâmica

 

Fatores de decadência do Império Romano

A extensão do Império Romano, o enfraquecimento do poder militar, a entrada de povos para dentro do Império de forma pacífica, o enfraquecimento do poder político e económico, quando as conquistas deixaram de progredir, a diminuição dos escravos que eram provenientes dos vencidos de guerra bem como a corrupção.


INVasões Germânicas

Mapa das Invasões Germânicas

 


A partir do século IV e até ao século VI, o Império romano foi invadido por povos Indo-europeus.. Vários povos do norte da Europa fugiram dos ataques dos Hunos, um povo feroz e guerreiro, vindo da Ásia. 

Estes  “BÁRBAROS” Eram povos seminómadas que viviam no norte da Europa

Os romanos chamavam “BÁRBAROS” aos povos que viviam nas fronteiras do seu Império, com língua, religião e costumes totalmente distintos dos seus Povos não-civilizados

Em 476, estes povos ATRAÍDOS PELAS RIQUEZAS DO IMPÉRIO, PROVOCARAM A DESTRUIÇÃO E O MEDO NAS POPULAÇÕES, invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente pilhando e destruindo tudo à sua passagem.

Assim, os Francos fixaram-se na Gália – França, bem como os Burgúndios ; os Anglos e Bretões a Grã- Bretanha ; os ostrogodos, a Península Itálica, os Lombardos Pen. Itálica – Lombardia e os Vândalos, o  Norte de África

A primeira ação da Igreja foi tentar converter os chefes bárbaros Clóvis (rei dos Francos), tal como Teodomiro (rei dos Suevos) e Recaredo (rei dos Visigodos) ao Cristianismo

Outra estratégia utilizada pela Igreja foi aproveitar as crenças e os santuários bárbaros Ex: à cruz de Cristo foi associado o círculo, símbolo do Sol em muitos cultos pagãos.

Por outro lado, os monges beneditinos contribuíram também para a cristianização dos povos bárbaros Bento de Núrsia, fundador da Ordem Beneditina.

Pregavam a palavra de Deus aos povos bárbaros, levando-lhes a mensagem cristã

Fundavam mosteiros, com vista a  consolidar  o Cristianismo e dinamizar a economia, junto das populações, com novas técnicas.

Promoveu, também,  o desenvolvimento da cultura - Cópia de manuscritos antigos - Escrita de livros originais - Criação de escolas e bibliotecas

Em síntese...

As Invasões Germânicas Ocorreram no século V - Provocam a Queda do Império Romano do Ocidente –Ostrogodos- Visigodos - Suevos - Vândalos - Alanos- Anglos e Saxões, criando um novo mapa político na Europa.

Nesta época, a Igreja impôs-se como única autoridade organizada e cristianizou os povos bárbaros.

 

 

Síntese:

 

Invasões germânicas – ocorreram no século V.

Povos germânicos: Suevos; Visigodos; Vândalos; Alanos; Francos

Ostrogodos; Burgúndios Anglos e Saxões

 

Provocaram a queda do Império Romano do Ocidente

 

Criação de um novo mapa político na Europa – reinos germânicos


 


Nesta época, a Igreja impôs-se como única autoridade organizada e cristianizou os reinos bárbaros.



 Novas invasões:

Estoriar:

https://meuestoriar.blogspot.com/2011/04/invasoes-medievais.html

ou

https://www.slideshare.net/mariafimgomes/invases-medievais




As Invasões fizeram surgir o regime Senhorial ou Feudal

A propriedade dominante entre os séculos IX-XII, era o Domínio SENHORIAL – pertencente a um membro da nobreza ou clero.

Esquema de um domínio senhorial:

Ver no blog Estoriar:

https://meuestoriar.blogspot.com/2014/05/dominio-senhorial_17.html

ou

https://www.slideshare.net/mariafimgomes/domnio-senhorial14a

https://www.slideshare.net/mariafimgomes/jogo-domnio-senhorial14

https://meuestoriar.blogspot.com/search/label/Invas%C3%B5es%20b%C3%A1rbaras

  

Em síntese

Entre os séculos VIII e X, A Europa sofreu uma nova vaga de invasões – a dos muçulmanos, vikings e húngaros. Estas invasões causaram graves perturbações na vida da Europa, dando origem a um novo regime económico, social e político – o senhorialismo ou feudalismo.

 

 O papel dos mosteiros

 Os mosteiros, existindo desde o século IV, vão ajudar a consolidar o Cristianismo entre as populações bárbaras.

Os monges beneditinos tinham como regra: “Ora et Labora” – reza e trabalha.

Para além do papel religioso, de cópia de manuscritos greco-romanos, do desenvolvimento de escolas e bibliotecas bem como de catequese, também desempenharam um papel importante na modernização de técnicas agrícolas que ensinaram às populações, o que promoveu o desenvolvimento da economia.


 A Igreja Medieval (ou a Igreja na Idade Média) teve importante papel do século V ao XV.

 

Quando a economia se ruralizou, os Abades dos conventos ganharam importância como senhores feudais. Os Bispos também acompanhavam esta valorização.

Desta forma, a Igreja tinham amplos domínios senhoriais, bens obtidos por doação, e tornando-se cada vez mais importante.

Também era a Igreja a grande detentora da cultura, capaz de guardar nas bibliotecas dos  Mosteiros, as grandes obras dos gregos e dos romanos e copiá-las à mão. Quem o fazia, eram os monges copistas. No entanto havia, num convento muitos especialistas, por exemplo, professores que ensinavam o trivium ( gramática, retórica e dialética) e o quadrivium (geometria, arimética, astronomia e música). Outros monges especializaram-se na cultura de plantas por métodos inovadores que ensinavam às populações; outros no fabrico de medicamentos ou de receitas de salgados e doces. Era um mundo muito poderoso. Por outro lado, os impostos dos camponeses contribuíam, também, para a riqueza destes domínios senhoriais.

 Desde que os mosteiros começaram a surgir na Europa, a de 529 (século VI), quando São Bento de Núrsia fundou um mosteiro no Monte Cassino, na Itália, e criou a Ordem dos Beneditinos, dando origem ao clero regular, ou seja, ao clero dos mosteiros, onde os monges levavam uma vida disciplinada pelo trabalho e obrigados a obedecer a uma regra,   os monges  desempenharam um papel muito importante quer na evangelização e catequese, quer no ensino, quer no trabalho inovador, no campo.  A regra dos beneditinos obrigava-os a fazer voto de pobreza, obediência e castidade. Deviam trabalhar e orar algumas horas por dia dedicar-se aos doentes e ao ensino.

Essas regras serviram de modelo para outras ordens religiosas surgidas na Idade Média, como a Ordem dos Franciscanos, criadas por São Francisco de Assis e a Ordem dos Dominicanos, criada por São Domingos de Gusmão.

A Igreja medieval tinha praticamente o controle do saber. O domínio da leitura e da escrita era exclusivo dos padres, bispos, abades e monges.

Nos mosteiros e abadias funcionavam as escolas e bibliotecas da época. Nestas foram preservadas as obras da cultura greco-romana, com a restauro e conservação de textos antigos e com a escrita de novos livros em latim, a língua oficial da Igreja.

Em 756 (século VIII) a Igreja  passou a ter o seu Estado próprio, quando o rei Pepino, o Breve, rei dos francos, doou ao papado uma grande extensão de terra,  em Roma, passando esta porção de terra para a administração direta da Igreja, sob o nome de Património de São Pedro, o que constituiu a origem do atual Vaticano.

Ponto alto da igreja ocorre quando Carlos Magno, rei dos francos e com pretensões a restaurar o antigo império romano do  ocidente é coroado pelo papa Leão III.