segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Boas-Vindas - Critérios de avaliação

 

Sê bem vindo ao 3º ciclo e a este blogue.

   Com ele pretendo que os meus alunos aprofundem as matérias das aulas ou até possam publicar os seus brilhantes trabalhos.

   Acima de tudo, espero que aprendam a gostar de História, porque só dessa forma poderão compreender o mundo que os rodeia.

   Muito sucesso é o que vos desejo, nesta vossa nova etapa. Nunca esqueçam de perguntar o que não compreendem nas aulas. Estarei sempre pronta a qualquer esclarecimento.


  Já agora, começo com um relato:




    Um antropólogo propôs um jogo às crianças de uma tribo africana. Colocou uma cesta cheia de frutas perto de uma árvore e disse-lhes  que quem chegasse lá em primeiro lugar, ganharia todos os frutos. Quando deu ordem de partida, as crianças deram as mãos umas às outras e correram juntas, sentando-se, depois, também juntas, desfrutando das suas guloseimas.

     Quando o antropólogo perguntou por que tinham feito aquilo, uma vez que a primeira poderia ter todos os frutos, elas responderam: 'UBUNTU, como pode uma de nós ficar feliz se todos as outros estão tristes?
("ubuntu" na cultura Xhosa _à qual pertencia Nelson Mandela, significa: eu sou porque nós somos.)

 





  

       Neste início de ano, peço-vos que pensem nesta máxima. Vamos empreender juntos a caminhada da aprendizagem,  distanciados uns dos outros, cumprindo com a etiqueta respiratória, de máscara mas interiormente unidos, para que no fim possamos desfrutar do mesmo contentamento da aprendizagem conseguida!


        É verdade que nos espera um caminho nem sempre fácil, mas, vamos pôr em prática este pensamento tão lindo:




 


                          - Eu quero

                          - Eu posso

                          - Eu consigo

 

      Claro que consegues e eu quero estar junto te ti para estender a passadeira vermelha, no final do 9º ano. 


           Quando tiveres alguma dúvida, não te acanhes, ninguém é super-homem ou super-mulher, pede auxílio!

 

 



 

      Todos sabem como comportar-se corretamente nas aulas.

           A  correção do comportamento de cada um vai possibilitar aulas MAIS CLARAS E MELHOR QUALIDADE DE APRENDIZAGEM

 


 

O que trazer para as aulas´

 

      

• Máscara para te protegeres e proteger os outros


 

 Desinfetante

 

• Vontade de aprender;

 

• Livro e caderno

 

 Material escolar: canetas  de três cores

 

 Lápis de cor e uma régua pequena

 

 Borracha e afia;

 

 Papel vegetal;

 

 A garrafa de água ( utilizada individualmente);

 


 Lenços de papel (em quantidade suficiente)

 

 

 


 

       Muitas aprendizagens e muitas amizades!
       Vontade de vencer sempre!


 


 

 

 

 


 Sê bem-vindo ao 7º ano e ao ano letivo 2020/2021!

 

Vamos iniciar uma nova etapa da nossa vida. A nossa vida, como a História, pode ser contada através de fontes históricas: escritas e não escritas.

 

Uma fotografia é uma fonte não escrita ou iconográfica.

 

Como exemplo, mostro-te uma fotografia da minha infância, tirada no quintal dos meus pais.


 Localização no espaço – Quintal dos meus pais, S. Cosme – Gondomar

                                                Localização no tempo: 1960


 O que é que ela te diz?

 

Como se vestiam e penteavam as crianças, na altura?

 

 

O que te ocorre dizer mais acerca da fotografia? Cor; pormenores .....

 

 

Uma fotografia da minha juventude:



 Localização no tempo: 1980

 

Localização no espaço: Marrakeche


Tem alguma coisa em comum com a primeira?

 

 Uma foto dos meus primeiros anos de professora:

 


 


Localização no tempo: 1983

Localização no espaço: Lordelo, Paredes.

 

Que diferenças e semelhanças apresenta esta fotografia relativamente à primeira?

 

Uma foto mais ou menos recente. Comemoração dos 500 anos do Foral de Gondomar: 

 


 


Localização no tempo: 2015

Localização no espaço: Biblioteca Municipal de Gondomar, Gondomar

 

Características?

Diferenças e semelhanças relativamente às outras fotos.



Uma foto ainda mais recente: 


  Localização no tempo: 2018

Localização no espaço: Valongo, Fojo Romano ( antiga mina romana)

 

    Uma foto tirada no ano passado, na festa do Rosário:



Localização no tempo: 2019

 

Localização no espaço: Gondomar

 

  

O meu ADN:


   Para determinar o meu ADN, foi necessário a ajuda de disciplinas como a Bioquímica.

   Muitas vezes, a História utiliza o contributo de outras ciências para melhor compreender o seu objeto: o Homem.

 

Agora, uma fonte escrita. O que te revela ela?




 

    A História estuda o  ser humano no tempo e no espaço, servindo-se de fontes históricas escritas e não escritas.








Que fontes escritas utilizei para contar a minha história?

 

Que fontes não escritas utilizei para contar a minha história?

 

 

Experimenta contar a minha história. Não te esqueças de situar cada data no seu século.

 

TPC: Reúne documentos. Se puderes tira fotos e conta a tua história.

 

 

 

QUERIDAS ALUNAS E ALUNOS:

 

      Chegaram ao 7º ano e só vos espera o sucesso, a realização pessoal e profissional (a “profissão dos  alunos” é estudar/aprender!!).

      Serem bons alunos ou simplesmante passarem de ano depende exclusivamente do vosso estudo, empenho, participação e correcção. A avaliação que se obtem no final do ano, inicia-se com a vossa atitude no 1º dia de aulas.

      É essencial estar nas aulas com a atitude correta: aprender e deixar aprender! Neste ano muito particular, respeitar a saúde do próprio e a dos outros.

      Na disciplina de História do 7º ano  vamos estudar momentos essenciais da história  do mundo e de Portugal: como surge o Homem e vai dominando o mundo, através das suas invenções e descobertas, como vai evoluindo na organização de cidades e estados e como inventa formas de governar o seu  espaço cada vez mais mais perfeitas: A Pré –História; A Antigidade; Egito; Grécia e Roma e depois a Idade Média. 

 

      Isto significa que vamos embarcar na grande  aventura da construção do Mundo tal como hoje  o conhecemos.

 


 



 


 


           
 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Domínio Cognitivo – 80 %

 

•Fichas de avaliação

•Trabalhos de pesquisa

 

Domínio Sócio afetivo – 20%

Empenho – 5%

TPC -5%

Atenção/Concentração – 5%

Regras – 5%

 

 

 


domingo, 7 de junho de 2020

Crise de 1383-85




Aula síncrona:

 

Feed back - Crises do século XIV

 Trilogia: Fome, Peste e Guerra

 

Um Tempo de Revolução


 Crise de 1383-85 - Portugal:

https://www.slideshare.net/mariafimgomes/crise-de-1383-85-5994320

Manual: pp. 194 a 197.


Batalha de Aljubarrota:

 



 Avaliação formativa


Depois de teres analisado  o P.P. e o video, responde a estas questões:

Descreve as razões da crise do séc XIV em Portugal.

Explica as medidas que tentaram dar-lhe solução.

De que forma a crise de 1383-85 contribuiu para a identidade nacional?





                                                                                   


Conclusão:


A trilogia: Fome, Peste e Guerra ( guerras fernandinas) também se fez sentir em Portugal.

Para responder à Crise económica provocada pela fome e peste negra:

D. Afonso IV implementa as Leis do Trabalho que tabelavam os salários e obrigava as pessoas a retomar o ofício que desempenhava antes da Peste.(1349)

Nesta altura, havia quebra na produção agrícola o que determinava  aumento dos preços.

Os impostos foram também aumentados para fazer face às dívidas e necessidades dos senhores e rei.

D. Fernando envolveu-se em guerra com Castela, (de 1369 a 1382), um longo período, cujas consequências se fizeram sentir na falta de mão de obra e no abandono dos campos. Esta situação foi agravada pela fome e pela peste.o que agravou a situação económica. e financeira. 

A falta de mão de obra provocou grande quebra na produção: a oferta era inferior à procura. Desta forma, os preços aumentaram.

Os trabalhadores como eram poucos exigiam aumento de salários. Para fazer face a isto e ao pagamento das rendas e dívidas, a moeda foi desvalorizada.

Para  aumentar a produção D. Fernando publicou:

Lei das Sesmarias – que obrigava os proprietários de campos a lavrá-los ou a arrendá-los a quem os cultivasse.. 

A crise económica e social do século XIV foi agravada em Portugal por uma crise política.

 A derrota de D. Fernando face a Castela determinou que em 1383, tivesse que assinar o Tratado de Salvaterra de Magos pelo qual prometia casar a sua filha, D. Beatriz, com o rei de Castela.

Após a morte de D. Fernando o povo revoltou-se e aclamou D. João Mestre de Aviz como “Regedor e Defensor do Reino”.

O povo e a burguesia e uma parte da Nobreza, como os Pereira (de quem Nuno Álvares Pereira é exemplo) apoiou D. João Mestre de Aviz.

Outra parte da Nobreza apoiou D. João de Castela e D. Beatriz.

No entanto, o  rei de Castela invadiu Portugal. (cerco de Lisboa; batalha dos Atoleiros (1384); Trancoso e  Valverde (1385).

Nas cortes de Coimbra,em 1385, o Dr. João das Regras conseguiu provar a legitimidade  e o benefício de D. João Mestre de Aviz ser rei de Portugal, vindo a ser aclamado rei.

D. João de Castela volta a invadir Portugal, sendo derrotado a 14 de agosto de 1385, em Aljubarrota, garantindo a independência de Portugal

Esta Crise  obriga os grupos sociais a tomar partido e a defender a independência nacional face a Castela consolidando a coesão nacional, ou seja a ideia de nação portuguesa.

D. João. Mestre de Aviz, agora com a designação de D. João I inaugura a 2ª dinastia ou de Aviz.

D. João I, para celebrar a vitória na Batalha de Aljubarrota e agradecer o que considera uma graça divina, manda construir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e fundar a povoação da Batalha.

Nuno Álvares Pereira manda erigir, no local onde ocorreu a batalha de Aljubarrota, a Ermida de S. Jorge.


Podes ver mais desenvolvimentos da batalha de Aljubarrota em

https://www.youtube.com/watch?v=d_1PzjpQMKk

  28.20 – preparação batalha de Aljubarrota


https://www.fundacao-aljubarrota.pt/page/as-batalhas#1385-batalha-de-aljubarrota-guerra-da-independencia