Cultura Monástica, Cultura
Cortesã e Cultura Popular
25.05.2020
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Como se integra o indivíduo no seu grupo cultural?
As
primeiras universidades – escola virtual
Mosteiro
de São Martinho de Tibães- Vista Aérea – Mosteiro de Tibâes vista aérea
Cultura
monástica – Cultura popular – cultura monástica
scriptorium
biblioteca
Cultura
Monástica
Desenvolvida
nos mosteiros
Aí
funcionavam:
Escolas
monásticas
Oficina
de cópia de manuscritos com iluminuras -
scriptorium
Conservação
de livros antigos: gregos romanos e árabes
Importantes
centros em Portugal: Mosteiro de Lorvão; Santa Cruz de Coimbra; Alcobaça e s.
Vicente de Fora
ORDENS MENDICANTES
Surgem como reação ao luxo, em que
viviam muitos membros do clero, afastados dos ideais de pobreza e amor ao
próximo:
- Franciscanos – fundada por S.
Francisco de Assis, 1209
- Dominicanos – fundada por S.
Domingos de Gusmão, 1215.
Viviam do seu trabalho e de esmolas
Prestavam assistência aos mais
necessitados.
Cultura cortesã:
Les três
riches heures de Duc de Berry, 1410 – Iluminura – Museu condé, Chantilly,
França
Desenvolvida
nas cortes dos reis, castelos e palácios dos Senhores
Eram
animadas por: Jograis e trovadores.
Declamava-se:
Cantigas
de amigo – de origem galaico portuguesa cujo temas central era a ausência do
amigo na guerra, confidenciar o amor e a saudade.
Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs conmigo?
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi há jurado?
Ai Deus, e u é?
Vós me preguntades polo voss'amigo
e eu bem vos digo que é san'e vivo.
Ai Deus, e u é?
Vós me preguntades polo voss'amado
e eu bem vos digo que é viv'e sano.
Ai Deus, e u é?
E eu bem vos digo que é san'e vivo
e será vosco ant'o prazo saído.
Ai Deus, e u é?
E eu bem vos digo que é viv'e sano
e será vosco ant'o prazo passado.
Ai Deus, e u é?
se sabedes novas do meu amigo?
Ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs conmigo?
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi há jurado?
Ai Deus, e u é?
Vós me preguntades polo voss'amigo
e eu bem vos digo que é san'e vivo.
Ai Deus, e u é?
Vós me preguntades polo voss'amado
e eu bem vos digo que é viv'e sano.
Ai Deus, e u é?
E eu bem vos digo que é san'e vivo
e será vosco ant'o prazo saído.
Ai Deus, e u é?
E eu bem vos digo que é viv'e sano
e será vosco ant'o prazo passado.
Ai Deus, e u é?
Iluminura das Cantigas de Santa Maria
Cantigas
de escárnio e maldizer - criticavam a
sociedade em geral e a vida da corte,.
Escreviam-se
e liam-se romances de cavalaria como EL
Cid ou Amadis de Gaula que contavam feitos lendários; crónicas (a história de
acontecimentos importantes) ; literatura genealógica e vida de santos.
trovas não fazeis
como provençal
mas como Bernaldo o de Bonaval.
O vosso trovar não é natural.
Ai de vós, como ele e o demo aprendestes.
Em trovardes mal vejo eu o sinal
das loucas ideias em que empreendestes.
mas como Bernaldo o de Bonaval.
O vosso trovar não é natural.
Ai de vós, como ele e o demo aprendestes.
Em trovardes mal vejo eu o sinal
das loucas ideias em que empreendestes.
Dom Afonso X, o
Sábio
La vie de Chevalier , séc XIII, miniatura, Biblioteca do
Escorial, Espanha
Festas de casamentos:
O bispo de Siena, Eneias Sílvio apresenta a infanta D. Leonor ao imperador Frederico
III, pintura de Bernardino di Betti, chamado Pinturicchio
Jogos:
CULTURA POPULAR
Desenvolveu-se
nos campos e nas cidades Baseava-se na tradição oral . Consistiam em cantares de trabalho ou lendas
e contos contados pelos jograis nas feiras e romarias.
Nas
festas, feiras e romarias havia, também:
Danças,
bailes, música popular, malabarismos de saltimbancos e procissões.
Universidades
O desenvolvimento
ecómico e urbano, criou a necessidade de se criarem novas escolas fora dos
mosteiros e catedrais.Surgem , então, os chamados estudos gerais, nos séculos
XII e XIII.
A
primeira universidade portuguesa foi fundada em Lisboa em 1290 e transferida
para Coimbra, no reinado de D. Dinis.