terça-feira, 13 de setembro de 2011
Cá estamos todos de regresso!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Em férias, com a cultura
O CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DE ALJUBARROTA
"O Centro de interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) é um da Fundação Batalha de Aljubarrota para salvaguardar e valorizar o património referente ao Campo Militar de S. Jorge. A sua área expositiva focaliza-se no aprofundamento da Batalha de Aljubarrota, dando expressão ao contexto da história e do conhecimento dos portugueses, numa visão que resulta da confluência de múltiplas fontes (...). A materialização do conceito de entretenimento e educação concretiza-se em quatro espaços, onde se utilizam suportes expositivos distintos que vão desde as simples imagens a meios multimédia sofisticados onde a interatividade com os visitantes é essencial. Existe ainda no Centro de Interpretação uma área de Serviços Educativos que fará o acolhimento aos grupos e visitantes que procuram uma abordagem diferente de visita ao CIBA."
domingo, 14 de agosto de 2011
Em férias com a cultura - Aljubarrota
Em férias, com a cultura
Comemora-se hoje 629 que aconteceu a batalha de Aljubarrota. Hoje existe um interessante centro de interpretação, que quem estiver na zona centro do país ou quiser dar um passeio, pode visitar. Os estudantes e professores (haja Deus!) têm desconto.
Eu estive lá no passado dia 6 de Agosto, num dia chuvoso que não deixou ver muito bem o campo de batalha, mas, mesmo assim, não dei o tempo por perdido.
Engraçado é que o Centro e o campo de batalha não ficam em Aljubarrota, mas sim em Porto de Mós.Por isso quando virem a indicação de Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, alertem os vossos familiares que têm que virar à direita na saída mais próxima " Porto de Mós".
Os vossos pais se não forem professores e não estiverem abrangidos por uma série de instituições às quais fazem desconto, pagam a totalidade do bilhete.
Lembram -se do significado da BATALHA DE ALJUBARROTA, claro!
Para aclarar a memória aqui vai um trabalho do José Pedro:
Em 1383, quando D. Fernando morreu, ficou a reger o reino D. Leonor Teles, sua mulher, que não era muito bem vista pela burguesia portuguesa. O seu conselheiro galego, Conde Andeiro, estava a influenciá-la politicamente para que Portugal ficasse anexado a Espanha. Entretanto a burguesia de Lisboa, pediu ao mestre de Avis, D. João, filho bastardo de D. Pedro I de Portugal, que matasse o Conde Andeiro. Depois ter praticado este ato, o povo aclamou-o “ Regedor e Defensor do Reino” . A Nobreza Portuguesa apoiava D. Beatriz, porque achava que dessa forma assim iria obter recompensas.
Em 1384, o Rei de Castela entrou em Portugal pela Guarda, tendo sido derrotado na Batalha de Atoleiros por um exército comandado por Nuno Álvares Pereira. Entretanto, Lisboa foi cercada, mas a 3 de Setembro de 1384, os Castelhanos retiraram-se.
Nos fins de 1384, D. João foi eleito Rei nas cortes de Coimbra. D. João I nomeou Nuno Álvares Condestável do Reino. Seguiram-se várias batalhas a fim de assegurar a autoridade do Rei D. João I, até que as forças castelhanas e portuguesas se encontraram na Batalha de Aljubarrota, tendo como aliados os Ingleses, que já tinham usado a tática posta em prática em Aljubarrota.
Na frente do campo fizeram fossos cobertos, logo seguidos pelas covas de lobo, atrás das quais aguardava a infantaria; no centro da linha, uma vanguarda de besteiros com os 200 arqueiros ingleses e 2 alas nos flancos, Ala dos Namorados e Ala Leste, com ingleses peões e cavaleiros. Na retaguarda, ficava a cavalaria comandada por D. João I.
Com a vitória de Aljubarrota, Portugal ficou com a independência assegurada, D. João I fortaleceu o seu poder e anos depois, com a vitória em Valverde, pode, definitivamente, pacificar a sociedade portuguesa .
Se não puderem ir a Porto de Mós, onde hoje há a recriação da batalha, façam uma visita virtual através do site:
Boa visita
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
DIA DA JUVENTUDE
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ano internacional da juventude,
dia da juventude
DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE
O Dia Internacional da Juventude celebra-se a 12 de agosto, por resolução da Assembleia Geral da ONU em 1999, por recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, reunida em Lisboa, de 8 a 12 de Agosto de 1998.
Para mais informações vai ao site:
http://juventude.gov.pt/Eventos/Cidadania/Paginas/DiaInternacionaldaJuventude2011.aspx
DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE
O Dia Internacional da Juventude, que se comemora hoje, é assinalado de norte a sul do país com iniciativas várias, entre atividades ao ar livre, concertos, visitas a museus ou descontos em equipamentos culturais.
DESTAK/LUSA
DESTAK@DESTAK.PT
Em Lisboa, por exemplo, os jovens com idade entre os 12 e os 30 anos poderão entrar gratuitamente nos quatro núcleos do Museu de Água da EPAL, ou seja, na Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, no Aqueduto das Águas Livres e no Reservatório do Patriarcal.
Em Oeiras, a Câmara Municipal vai levar as atividades pensadas para os mais jovens para a Praia de Santo Amaro, onde haverá pinturas faciais, modelação de balões e insufláveis.
Mais a norte, em Vizela, há animação de rua com o grupo Sarrabecos, um concerto com a Banda Plus, vencedores do concurso de bandas de garagem de Vizela, e noite de DJ.
A noite de Viseu vai ser animada pelos DJ ‘Candy Shop Projet’, enquanto em Cabeceiras de Basto há uma festa da juventude com desporto, animação e música no Centro Hípico. Já Porto de Mós assinala a data com entradas gratuitas nas piscinas municipais para crianças e jovens com idades entre os cinco e os 18 anos.
Em Paredes, os mais jovens vão ter direito a atividades radicais, enquanto na Sertã há um Festival Clubes no Rock, organizado pela Câmara Municipal, que decorre até dia 13.
Mais a sul, em Marvão, a autarquia e a Maruam – Associação de Jovens organizam atividades desportivas no Campo de Futebol dos Outeiros. Mais à noite, na Praça de Touros, lugar para a atuação da Escola de Música de Marvão, seguida da “Maruam Night Party”.
Na capital algarvia, Faro, está prevista a apresentação de um plano estratégico para a juventude do concelho com a presença do secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre.
Em Portimão a autarquia assinala a efeméride com iniciativas na Antiga Lota, na zona ribeirinha da cidade, entre música e uma feira de artesanato e artigos em segunda mão. No mesmo espaço, serão realizadas ações de sensibilização a cargo do Movimento de Apoio à Problemática da SIDA e do Grupo de Apoio a Toxicodependentes. Lugar ainda para um desfile de moda com roupa feita a partir de materiais recicláveis.
Os jovens de Amarante vão poder entrar sem pagar nos equipamentos desportivos e culturais da autarquia, enquanto em Óbidos os jovens com idade entre os 12 e os 30 anos têm entrada gratuita em todos os museus da vila e em Esposende vão ter 10 por cento de desconto nas piscinas de Esposende e Forjães.
Em Braga, a Jovem Cooperante Natureza/Cultura (JovemCoop) realiza duas atividades distintas, tendo previsto uma mostra do património da freguesia de São Vítor através de uma exposição de fotografias e um acampamento em Castelo de Neiva, que decorre até dia 15, com várias atividades de grupo direcionadas para o tema do voluntariado e associativismo.
Hoje assinala-se também o fim do Ano Internacional da Juventude, que em Portugal foi marcado por várias iniciativas que contaram com a participação de milhares de jovens, merecendo um balanço "francamente positivo" por parte da entidade promotora, o Instituto Português da Juventude
DestaK
Em férias, com a cultura- Viagem medieval em Santa Maria da Feira
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Em Férias, com a cultura - Viagem Medieval em Santa Maria da Feira
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B. D.,
Condado Portucalense,
D. Afonso Henriques
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
APROVEITEM O TEMPO LIVRE PARA SE CULTIVAREM
quarta-feira, 6 de julho de 2011
BOAS FÉRIAS
É chegado o momento de descanso depois do trabalho árduo. Gostei de trabalhar com todos vocês. Uns mostraram-se mais empenhados outros menos, uns gostaram mais da discipina de História, outros ainda não conseguiram descobrir a sua importância básica no mundo de hoje, mas a generalidade reconheceu que podia contar comigo em caso de dificuldades e isso é uma promessa que eu quero cumprir a todo o momento, mesmo agora em férias, por isso, vá lá, não se acanhem, se precisarem podem ir ao Fórum Dúvidas, ao meu mail e expressarem-se sempre com respeito, mas com total liberdade.
No entanto, o mais importante neste momento, não é pensarem no trabalho de casa que marquei, mas sim descansar, por isso aqui vai uma figura ilustrativa:
No entanto, o mais importante neste momento, não é pensarem no trabalho de casa que marquei, mas sim descansar, por isso aqui vai uma figura ilustrativa:
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Portefólio - opinião
Portefólio –7º A - avaliação das atividades realizadas
Entrevista a Péricles sobre a Democracia
Eu gostei muito de fazer este trabalho, porque para além de podermos experimentar outros formatos de trabalho, a mim deu-me a possibiliade de aprender muito melhor a matéria se a decorar, pois tudo o que escrevi saiu daminha cabeça não da internet ou do livro.
Este trabalho ( a entrevista a Péricles), na minha opinião, não nos testava apenas no facto de saber a matéria, mas também na nossa imaginação.
Imaginar uma entrevista a uma pessoa que morreu há muitos anos, que tinha uma política diferente da que estamos habituados e em que nem sempre eram juntos, principalmente com as mulheres, foi um trabalho de que não estava à espera de fazer, mas gostei imenso.
Entrevista a Péricles sobre a Democracia
Eu gostei muito de fazer este trabalho, porque para além de podermos experimentar outros formatos de trabalho, a mim deu-me a possibiliade de aprender muito melhor a matéria se a decorar, pois tudo o que escrevi saiu daminha cabeça não da internet ou do livro.
Este trabalho ( a entrevista a Péricles), na minha opinião, não nos testava apenas no facto de saber a matéria, mas também na nossa imaginação.
Imaginar uma entrevista a uma pessoa que morreu há muitos anos, que tinha uma política diferente da que estamos habituados e em que nem sempre eram juntos, principalmente com as mulheres, foi um trabalho de que não estava à espera de fazer, mas gostei imenso.
Francisca - 7º A
segunda-feira, 6 de junho de 2011
A Reconquista Cristã
quarta-feira, 1 de junho de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Domínio Senhorial - uma unidade autosuficiente
quarta-feira, 27 de abril de 2011
O Papel da Igreja, dos judeus e dos muçulmanos na Idade Média
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Os Judeus no Porto e em Portugal
O Porto: cristãos e muculmanos face à reconquista cristã
Invasões medievais
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Símbolos da Páscoa:
- O cordeiro, que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seu rebanho;
- a cruz, que mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicea em 325 d.C, o Imperador Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo;
- o pão e o vinho, simbolizando a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos, na última ceia.
E os ovos?
Simbolizam o nascimento, a ressurreição.
O costume de presentear com ovos ornamentados as pessoas, na época do equinócio, iniciou-se entre os egípcios e persas que os tingiam com as cores primaveris.
Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa.
Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da ressurreição. Na Grã-Bretanha, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos dados aos amigos. Na Alemanha, os ovos eram dados às crianças juntamente com outros presents. Na Armênia decoravam ovos ocos com retratos de Cristo, da Virgem Maria e de outras imagens religiosas.
Eduardo I de Inglaterra ofereceu ovos banhados em ouro aos súditos preferidos. Luís XIV de França mandava pintá-los ricamente e oferecê-los como presenteso que inicou a moda de os fazer artificialmente, de madeira, porcelana e metal, contendo alegras surpresas aos presenteados.
Luís XV presenteou a sua amante, com um enorme ovo, que continha a estátua de Cupido. Esta tradição inpirou Peter Carl Fabergé a criar oss famosos e valiosos Ovos Fabergé.
Os ovos de chocolate foram inventadoa pelos pasteleiros franceses que recheavam ovos de galinha esvaziados com chocolate, pintando-os por fora.
Os pais costumavam esconder ovos nos jardins para que as crianças os encontrassem na época da Páscoa.
No entanto, foi só a partir do final do século XIX, que se difundiram-se os ovos totalmente feitos de chocolate, utilizados até hoje.
PÁSCOA
A Quaresma representa para os cristãos a preparação para a Páscoa redentora de todo o pecado, porque Cristo morreu para salvar a Humanidade.
A palavra Páscoa deriva de Pessach, tempo de comemoração da passagem, da libertação, da saída dos Judeus do Egipto.
No entanto, entre os nórdicos e germânicos antigos, nesta altura, era a celebrado o culto de Ostera, ou Esther, deusa da Primavera, (entre os gregos Deméter e entre os romanos Céres) que segura um ovo na mão e observa um coelho ou lebre, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus, em tempo de lua cheia e de renascimento.
Como podem notar, estamos em tempo de mudança e em todos os ritos há a espera necessária, porque redentora que trará certamente a esperança de um mundo melhor de paz e amor. Até porque mesmo entre os antigos esta festa da primavera, o festival de Eostre no dia 30 de Março significa “a Deusa da Aurora” (ou planeta (estrela) Vénus) que apela à Ressurreição e ao Renascimento.
Renasçam, então, com Cristo e com a Primavera para o Amor aos outros, a vocês próprios e à sabedoria.
Um beijinho
Professora Maria de Fátima Gomes
A palavra Páscoa deriva de Pessach, tempo de comemoração da passagem, da libertação, da saída dos Judeus do Egipto.
No entanto, entre os nórdicos e germânicos antigos, nesta altura, era a celebrado o culto de Ostera, ou Esther, deusa da Primavera, (entre os gregos Deméter e entre os romanos Céres) que segura um ovo na mão e observa um coelho ou lebre, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus, em tempo de lua cheia e de renascimento.
Como podem notar, estamos em tempo de mudança e em todos os ritos há a espera necessária, porque redentora que trará certamente a esperança de um mundo melhor de paz e amor. Até porque mesmo entre os antigos esta festa da primavera, o festival de Eostre no dia 30 de Março significa “a Deusa da Aurora” (ou planeta (estrela) Vénus) que apela à Ressurreição e ao Renascimento.
Renasçam, então, com Cristo e com a Primavera para o Amor aos outros, a vocês próprios e à sabedoria.
Um beijinho
Professora Maria de Fátima Gomes
terça-feira, 15 de março de 2011
Ficha de estudo orientado sobre a Civilização Romana
I – AS ORIGENS
1. A região onde se desenvolveu a civilização romana foi habitada por povos de origem indo-europeis, desde cerca do ano 1000ª.C.
Séc. X a. C Latinos na planície do lácio
Sabinos
Samnitas
Volcos
Équos e Úmbrios – na parte central da Pen. Itálica
2- SITUAÇÃO GEOGRÁFICA: ROMA NA PENÍNSULA ITÁLICA
3 - CRONOLOGIA
753 a.C. – Fundação de Roma ( monarquia)
509 a. C. – Instauração da República.
264 A 146 a. C. – Início da expansão. Conquista da P. Ibérica.
27 a. C. – Início do Regime Imperial.
476 d. C. – Queda do Império Romano do Ocidente.
Séc. III a. C. – Roma dominava toda a Península Itálica, norte de África e parte da Península Ibérica.
Séc. II a. C– Conquista da Grécia, Macedónia, Ásia Menor, Síria e Judeia.
Séc. I A.C. – Egipto e Gália.
Séc. I E II A.C. – Britânia e Dácia ( actual Roménia).
Roma enriquece à custa das regiões conquistadas. Desenvolve-se o comércio entre as mais vastas regiões do Império e Roma. Os produtos chegam a Roma a preços baratos.
2. Decai a actividade _____________ na Itália.
6. ROMANIZAÇÃO
A presença romana no território português durou cerca de cinco séculos.
A romanização acabou por se revelar profunda e extensa, deixando marcas a vários níveis.
ELEMENTOS DE ROMANIZAÇÃO
A UNIÃO DE VÁRIOS POVOS
À medida que os Romanos iam conquistando os vários territories foram integrando no seu império, os diversos povos.
A Civilização romana foi influenciando os povos dominados que acabaram por adoptar o modo de vida, as leis, os costumes e a lingual dos romanos. A essa influência chama-se ROMANIZAÇÃO.
3. Define Romanização:
4. Indica os factores de romanização
5. Descreve os elementos de romanização
Os cidadãos tinham:
- Direito de Voto – jus sufragi
- Direito de ser soldado nas legiões romanas – jus militiae
- Direito de apelarem contra uma decisão da justiça que considerassem injusta – jus provocatione
- Direito de propriedade – jus census
No entanto, a partir de 212, com o Imperador Caracala, todos os povos livres do Império vão ser considerados cidadãos.
O Imperador concentra todos os poderes:
Militar –comandante supremo do exército
Político – convoca o Senado e tem poder de veto sobre as suas decisões
Nomeia os governadores das províncias.
Religioso – -supremo sacerdote
6. Paz Romana – PAX ROMANA - O poder do Imperador apoiava-se no _____________ altamente disciplinado e que era compensado com a partilha de despojos, distinções e o triunfo ( recepção apoteótica em Roma).
Os escravos não têm direitos, no entanto costumavam ser bem tratados. Se conseguissem comprar a sua liberdade tornavam-se libertos.
7. Completa a pirâmide desenhando uma chaveta nos grupos privilegiados e outra nos não privilegiados.
8. Indica as diferenças sociais existentes entre os privilegiados e os não privilegiados
Roma, à medida que conquista o mundo é conquistada por ele, cultural e ideologicamente.
CONSTRUTORES E ENGENHEIROS
Os romanos foram importantes construtores de casas, edifícios públicos, templos, bem como um conjunto de infra estruturas ligadas ao urbanismo (canalizações e esgotos).
Características originais da Civilização Romana:
9. Completa o esquema:
ARQUITECTURA:
TEATRO :
DIREITO :
URBANISMO:
10. Completa:
9. RELIGIÃO ROMANA
Tolerantes e politeístas, os romanos aceitaram todas as religiões dos povos dominados e assimilaram os seus deuses.
Muito supersticiosos, os romanos antes de tomarem qualquer decisão importante recorriam ao Áugures, sacerdotes que interpretavam a vontade dos deuses, através da observação do voo das aves, do relinchar dos cavalos ou da consulta das estrelas e aos Arúspices que fundamentavam as suas previsões na observação das entranhas dos animais sacrificados.
• RELIGIÃO ROMANA
- POLITEÍSTA
- SUPERSTICIOSA (ÁUGURES,DIAS FASTOS E NEFASTOS)
• CULTO ROMANO
- TEMPLO( ORIENTADO POR SACERDOTE)
IMPERIAL PÚBLICO FAMILIAR
Cerimónias:
Oferendas, procissões, festas com jogos, divertimentos.
Veneravam: _________
Cerimónias:
Eram dirigidas pelo Pontífice.
Faziam sacrifícios, oferendas, procissões, festas com jogos e divertimentos
Veneravam:
Os deuses do Estado Cerimónias:
Eram dirigidas pelo pai de família.
Ofereciam animais ou leite e mel no altar da casa.
Veneravam:
-Os Lares (protectores da família)
-Os Penates (protectores da casa e propriedades)
- Manes (antepassados)
-Vesta – deusa do fogo sagrado e do lar
11. Completa:
10. A HERANÇA ROMANA
• LÍNGUAS ROMÂNICAS ACTUAIS DERIVAM DO LATIM
• NUMERAÇÃO ROMANA
• DIREITO BASEADO NO DIREITO ROMANO
• DIVISÃO ADMINISTRATIVA
• INUMEROS VESTÍGIOS MATERIAIS.
1. A região onde se desenvolveu a civilização romana foi habitada por povos de origem indo-europeis, desde cerca do ano 1000ª.C.
Séc. X a. C Latinos na planície do lácio
Sabinos
Samnitas
Volcos
Équos e Úmbrios – na parte central da Pen. Itálica
2- SITUAÇÃO GEOGRÁFICA: ROMA NA PENÍNSULA ITÁLICA
3 - CRONOLOGIA
753 a.C. – Fundação de Roma ( monarquia)
509 a. C. – Instauração da República.
264 A 146 a. C. – Início da expansão. Conquista da P. Ibérica.
27 a. C. – Início do Regime Imperial.
476 d. C. – Queda do Império Romano do Ocidente.
4- Expansão
Séc. III a. C. – Roma dominava toda a Península Itálica, norte de África e parte da Península Ibérica.
Séc. II a. C– Conquista da Grécia, Macedónia, Ásia Menor, Síria e Judeia.
Séc. I A.C. – Egipto e Gália.
Séc. I E II A.C. – Britânia e Dácia ( actual Roménia).
1. Descreve os Motivos da Expansão:
5- ECONOMIA
Roma enriquece à custa das regiões conquistadas. Desenvolve-se o comércio entre as mais vastas regiões do Império e Roma. Os produtos chegam a Roma a preços baratos.
2. Decai a actividade _____________ na Itália.
6. ROMANIZAÇÃO
A presença romana no território português durou cerca de cinco séculos.
A romanização acabou por se revelar profunda e extensa, deixando marcas a vários níveis.
ELEMENTOS DE ROMANIZAÇÃO
A UNIÃO DE VÁRIOS POVOS
À medida que os Romanos iam conquistando os vários territories foram integrando no seu império, os diversos povos.
A Civilização romana foi influenciando os povos dominados que acabaram por adoptar o modo de vida, as leis, os costumes e a lingual dos romanos. A essa influência chama-se ROMANIZAÇÃO.
3. Define Romanização:
4. Indica os factores de romanização
5. Descreve os elementos de romanização
Os cidadãos tinham:
- Direito de Voto – jus sufragi
- Direito de ser soldado nas legiões romanas – jus militiae
- Direito de apelarem contra uma decisão da justiça que considerassem injusta – jus provocatione
- Direito de propriedade – jus census
No entanto, a partir de 212, com o Imperador Caracala, todos os povos livres do Império vão ser considerados cidadãos.
O Imperador concentra todos os poderes:
Militar –comandante supremo do exército
Político – convoca o Senado e tem poder de veto sobre as suas decisões
Nomeia os governadores das províncias.
Religioso – -supremo sacerdote
6. Paz Romana – PAX ROMANA - O poder do Imperador apoiava-se no _____________ altamente disciplinado e que era compensado com a partilha de despojos, distinções e o triunfo ( recepção apoteótica em Roma).
Os escravos não têm direitos, no entanto costumavam ser bem tratados. Se conseguissem comprar a sua liberdade tornavam-se libertos.
7. Completa a pirâmide desenhando uma chaveta nos grupos privilegiados e outra nos não privilegiados.
8. Indica as diferenças sociais existentes entre os privilegiados e os não privilegiados
Roma, à medida que conquista o mundo é conquistada por ele, cultural e ideologicamente.
CONSTRUTORES E ENGENHEIROS
Os romanos foram importantes construtores de casas, edifícios públicos, templos, bem como um conjunto de infra estruturas ligadas ao urbanismo (canalizações e esgotos).
Características originais da Civilização Romana:
9. Completa o esquema:
ARQUITECTURA:
TEATRO :
DIREITO :
URBANISMO:
GÉNEROS LITERÁRIOS CULTIVADOS PELOS ROMANOS
10. Completa:
9. RELIGIÃO ROMANA
Tolerantes e politeístas, os romanos aceitaram todas as religiões dos povos dominados e assimilaram os seus deuses.
Muito supersticiosos, os romanos antes de tomarem qualquer decisão importante recorriam ao Áugures, sacerdotes que interpretavam a vontade dos deuses, através da observação do voo das aves, do relinchar dos cavalos ou da consulta das estrelas e aos Arúspices que fundamentavam as suas previsões na observação das entranhas dos animais sacrificados.
• RELIGIÃO ROMANA
- POLITEÍSTA
- SUPERSTICIOSA (ÁUGURES,DIAS FASTOS E NEFASTOS)
• CULTO ROMANO
- TEMPLO( ORIENTADO POR SACERDOTE)
IMPERIAL PÚBLICO FAMILIAR
Cerimónias:
Oferendas, procissões, festas com jogos, divertimentos.
Veneravam: _________
Cerimónias:
Eram dirigidas pelo Pontífice.
Faziam sacrifícios, oferendas, procissões, festas com jogos e divertimentos
Veneravam:
Os deuses do Estado Cerimónias:
Eram dirigidas pelo pai de família.
Ofereciam animais ou leite e mel no altar da casa.
Veneravam:
-Os Lares (protectores da família)
-Os Penates (protectores da casa e propriedades)
- Manes (antepassados)
-Vesta – deusa do fogo sagrado e do lar
• O CRISTIANISMO VEIO ALTERAR A RELIGIÃO DO IMPÉRIO
11. Completa:
10. A HERANÇA ROMANA
• LÍNGUAS ROMÂNICAS ACTUAIS DERIVAM DO LATIM
• NUMERAÇÃO ROMANA
• DIREITO BASEADO NO DIREITO ROMANO
• DIVISÃO ADMINISTRATIVA
• INUMEROS VESTÍGIOS MATERIAIS.
O Mediterrâneotorna-se “um lago romano” – MARE NOSTRUM
segunda-feira, 14 de março de 2011
Religião da civilização romana
A cultura romana
A arte e o urbanismo romano a partir do Astérix - ficha de trabalho
A arte e o urbanismo romano
sábado, 12 de março de 2011
A sociedade e o poder imperial
sábado, 5 de março de 2011
A presença dos Romanos na Península Ibérica e em Gondomar
Romanização - Integração dos povos dominados
Roma - das origens a superpotência
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Legado grego a nível da arquitectura. Descobre onde estão as influências.
Procura no sites abaixo indicados as influências gregas a nível da arquitectura que ainda hoje embeleza as cidades do mundo inteiro.
http://www.arquitetasabrina.com.br/blog/?tag=arte-grega
http://umolharsobreomundodasartes.blogspot.com/2010/11/arte-moderna-arte-renascentista-ou-do_15.html
http://thaa2.wordpress.com/2009/07/23/a-arquitetura-neoclassica/
http://discoveryarchi.blogspot.com/2010_10_01_archive.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_neocl%C3%A1ssica_em_Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoclassicismo
http://ultimaparada.wordpress.com/category/chile/
http://archieurb.blogspot.com/2010/03/neoclassicismo.html#comments
http://anamyself.wordpress.com/
http://www.choicetour.com.br/www/?p=420
http://br.olhares.com/monumento_na_lituania_foto2512719.html
http://www.arquitetasabrina.com.br/blog/?tag=arte-grega
http://umolharsobreomundodasartes.blogspot.com/2010/11/arte-moderna-arte-renascentista-ou-do_15.html
http://thaa2.wordpress.com/2009/07/23/a-arquitetura-neoclassica/
http://discoveryarchi.blogspot.com/2010_10_01_archive.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_neocl%C3%A1ssica_em_Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoclassicismo
http://ultimaparada.wordpress.com/category/chile/
http://archieurb.blogspot.com/2010/03/neoclassicismo.html#comments
http://anamyself.wordpress.com/
http://www.choicetour.com.br/www/?p=420
http://br.olhares.com/monumento_na_lituania_foto2512719.html
A Democracia Ateniense
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Teatro grego
O teatro grego surgiu a partir das cerimónias gregas, como as que se ligavam ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). Aqui, os jovens dançavam e cantavam, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, este ritual começou a ganhar uma maior dimensão.
Durante o período clássico da história da Grécia (século V a.C.) foram estabelecidos os géneros do teatro: a tragédia e a comédia. Sófocles e Ésquilo e Eurípedes foram os tragediógrafos de maior importância desta época. Aristófanes é o maior comediógrafo.
Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de suporte para as bancadas. A acústica (propagação do som) era perfeita.
Os actores representavam-se com máscaras e túnicas de acordo com a personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação.
Os temas mais representados nas tragédias estavam relacionadas, problemas emocionais e psicológicos, lendas e mitos, homenagem aos deuses gregos, factos heróicos. Nas comédias fazia-se crítica social a factos da vida quotidiana e aos políticos.
Comédia ou Tragédia?
Narrador: Tróia destruída, os gregos matam todos os habitantes do sexo masculino, homens, rapazes ou meninos. Restam, apenas, algumas mulheres: as troianas. O coro recorda:
Coro ( vozes alternadas)
Era ontem.
O nosso último dia de ventura
Foi para Tróia o começo da morte.
Do alto das muralhas, nessa manhã,
Vi a praia e o mar
Desertos a perder de vista:
A frota tinha desaparecido.
Só no meio da planície, havia um grande cavalo de madeira
Com arreios de ouro cintilante.
Todo o povo troiano, em pé sobre a rocha da cidadela,
Gritava: “ A guerra acabou, foram-se embora;
- os gregos levantaram o cerco
- acabaram os nossos sofrimentos:
Colocai o ídolo de madeira na nossa Acrópole!
Consagrá-lo-emos a Pala Atena;
A nobre filha de Zeus
Que nos perdoou.”
Toda a gente gritava nas ruas.
Os velhos e as virgens,
Nas ombreiras das portas,
Perguntavam: “ Que aconteceu?”
E nós respondíamos: È a paz.”
Ataram-se cordas ao ídolo
Para o içar até ao templo de Atena.
Eu ajudei como todos.
Empurrei, puxei, esforcei-me.
O trabalho acabou ao fim do dia,
E toda a noite cantámos vitória
Ao som de flautas lídias,
E depois, uma a uma se apagaram,
Nas casas, as candeias brilhantes,
E as tochas fumegantes nas ruas.
Nós esgotados pela alegria,
Cantávamos ainda no escuro,
Em voz baixa: a paz! A paz!
Assim acabou o último dia de Tróia,
O nosso último dia de ventura!(…)
Narrador:
As mulheres troianas, entre elas a rainha Hécuba, profetisa semi-louca Cassandra e a princesa, Andrómaca, com o seu filhinho de peito, encontram-se reunidas, à espera de serem distribuídas como escravas pelos reis gregos, vencedores.
Um mensageiro, Taltíbio, é enviado a Andrómaca para lhe arrancar o filho, que os gregos não querem deixar vivo.:
(…)
Taltíbio ( vai junto de Andrómaca)
-Não me odeies.
Andrómaca:
-Porquê?
Taltíbio :
-Sou apenas um mensageiro.
Comunico-te, contrariado,
A nova decisão dos meus senhores.
Andrómaca:
-Sê claro.
Parece que tens medo de falar.
Taltíbio:
-O teu filho …
Andrómaca
-Separam-nos?
Taltíbio:
-Sim, de certa maneira…
Andrómaca:
Não teremos o mesmo senhor?
Taltíbio:
-Ele não terá senhor.
Andrómaca:
-Abandoná-lo-eis aqui?
Taltíbio:
-Queria preparar-te.
Andrómaca:
-Não quero saber dos teus escrúpulos.
Vamos, servo, despacha-te
Taltíbio:
-Vão matá-lo.
(Silêncio. Andrómaca aperta o filho contra ela e olha-o.
continua precipitadamente):
-Foi Ulisses
Disse diante da Assembleia dos Gregos:
“ Se deixarmos viver o príncipe herdeiro de Tróia,
O filho do poderoso Heitor,
Preparamos grandes trabalhos.”
A Assembleia deu-lhe razão (pausa)
Não o apertes tanto.
Dá-mo
(Ela resiste e afasta-se)
- Vá! Dá-mo.
Que podes tu fazer?
A tua cidade e o teu marido desapareceram.
Estás em nosso poder.
Será preciso que eu to arranque?
Julgas que o exército grego não é capaz
De vencer uma mulher?
Inclina-te perante as ordens,
Sê digna na desgraça.
Que será preciso fazer, ó deuses,
Para que nos dês o teu filho?
Ouve: não atraias sobre ti o ódio
Ou – quem sabe? – a vergonha.
Se irritas os militares,
Abandonarão o cadáver do teu filho aos abutres.
Se fores dócil,
Talvez te permitam enterrá-lo
E os nossos generais talvez te considerem
Com um olhar benévolo.
Andrómaca (aos soldados):
- Não lhe toqueis! Eu já o entrego
(os soldados afastam-se sem a perderem de vista)
Meu pequenino
Vais deixar-me.
Vais morrer. Sabes porquê?
O teu pai foi demasiado grande,
As suas virtudes serão a causa da tua morte.
Mentiram-me, o ano passado,
Quando me disseram que trazia no ventre
O futuro rei da Ásia
Das belas colheitas.
Dei à luz uma pobre, frágil vítima,
E dei aos gregos um mártir.
Tu choras! Agarras-te ao meu vestido
Com os dedinhos crispados,
será que adivinhas a tua sorte?
(bruscamente)
Sai da terra, Heitor, retoma a tua lança.
Massacra-os. Salva o teu filho!
(Pausa)
Ele não virá
Está morto.
Estamos sozinhos
Os dois, meu tesouro;
Não sou suficientemente forte
E não poderei resistir-lhes muito tempo.
Vão pegar em ti,
Vão lançar-te do alto das muralhas,
De cabeça para baixo. (Um grito) Ah!
(Pausa)
Corpo, corpo querido,
Tu ainda vives e cheiras tão bem!
(Beija-o)
Tinha orgulho ao dar-te o meu leite
Se eu soubesse, ter-te-ia sufocado
Com as minhas mãos
Enquanto te beijava
Beija-me,
Aperta-me muito,
Cola a tua boca à minha.
(Levanta-se)
Homens da Europa,
Vós desprezais a África e a Ásia
E chamais-nos bárbaros, creio.
Mas quando a gloríola e a cupidez
Vos lançam contra nós,
Pilhais, torturais e massacrais.
Quem são os bárbaros?
E vós Gregos, tão orgulhosos
Da vossa humanidade,
Onde estais?
Eu vos digo: nem um só de nós
Ousaria fazer a uma mãe
O que me fazeis a mim
Com a calma da boa consciência
(violentamente)
Bárbaros! Bárbaros!
Matais o meu filho por causa de uma prostituta.
( os soldados arrancam-lhe o filho)
Que vergonha para mim: não ter forças para
Proteger o meu filho
Maldito sejam os filhos de Ulisses.
Taltíbio (para os soldados):
- Levai-o. Vou ter convosco às muralhas.
(para si mesmo)
Missão verdadeiramente desagradável!
Bem ma podiam ter poupado.
Eu tenho coração.
Enfim é a guerra! (…)
Eurípedes, As Troianas
Coro ( vozes alternadas)
Era ontem.
O nosso último dia de ventura
Foi para Tróia o começo da morte.
Do alto das muralhas, nessa manhã,
Vi a praia e o mar
Desertos a perder de vista:
A frota tinha desaparecido.
Só no meio da planície, havia um grande cavalo de madeira
Com arreios de ouro cintilante.
Todo o povo troiano, em pé sobre a rocha da cidadela,
Gritava: “ A guerra acabou, foram-se embora;
- os gregos levantaram o cerco
- acabaram os nossos sofrimentos:
Colocai o ídolo de madeira na nossa Acrópole!
Consagrá-lo-emos a Pala Atena;
A nobre filha de Zeus
Que nos perdoou.”
Toda a gente gritava nas ruas.
Os velhos e as virgens,
Nas ombreiras das portas,
Perguntavam: “ Que aconteceu?”
E nós respondíamos: È a paz.”
Ataram-se cordas ao ídolo
Para o içar até ao templo de Atena.
Eu ajudei como todos.
Empurrei, puxei, esforcei-me.
O trabalho acabou ao fim do dia,
E toda a noite cantámos vitória
Ao som de flautas lídias,
E depois, uma a uma se apagaram,
Nas casas, as candeias brilhantes,
E as tochas fumegantes nas ruas.
Nós esgotados pela alegria,
Cantávamos ainda no escuro,
Em voz baixa: a paz! A paz!
Assim acabou o último dia de Tróia,
O nosso último dia de ventura!(…)
Narrador:
As mulheres troianas, entre elas a rainha Hécuba, profetisa semi-louca Cassandra e a princesa, Andrómaca, com o seu filhinho de peito, encontram-se reunidas, à espera de serem distribuídas como escravas pelos reis gregos, vencedores.
Um mensageiro, Taltíbio, é enviado a Andrómaca para lhe arrancar o filho, que os gregos não querem deixar vivo.:
(…)
Taltíbio ( vai junto de Andrómaca)
-Não me odeies.
Andrómaca:
-Porquê?
Taltíbio :
-Sou apenas um mensageiro.
Comunico-te, contrariado,
A nova decisão dos meus senhores.
Andrómaca:
-Sê claro.
Parece que tens medo de falar.
Taltíbio:
-O teu filho …
Andrómaca
-Separam-nos?
Taltíbio:
-Sim, de certa maneira…
Andrómaca:
Não teremos o mesmo senhor?
Taltíbio:
-Ele não terá senhor.
Andrómaca:
-Abandoná-lo-eis aqui?
Taltíbio:
-Queria preparar-te.
Andrómaca:
-Não quero saber dos teus escrúpulos.
Vamos, servo, despacha-te
Taltíbio:
-Vão matá-lo.
(Silêncio. Andrómaca aperta o filho contra ela e olha-o.
continua precipitadamente):
-Foi Ulisses
Disse diante da Assembleia dos Gregos:
“ Se deixarmos viver o príncipe herdeiro de Tróia,
O filho do poderoso Heitor,
Preparamos grandes trabalhos.”
A Assembleia deu-lhe razão (pausa)
Não o apertes tanto.
Dá-mo
(Ela resiste e afasta-se)
- Vá! Dá-mo.
Que podes tu fazer?
A tua cidade e o teu marido desapareceram.
Estás em nosso poder.
Será preciso que eu to arranque?
Julgas que o exército grego não é capaz
De vencer uma mulher?
Inclina-te perante as ordens,
Sê digna na desgraça.
Que será preciso fazer, ó deuses,
Para que nos dês o teu filho?
Ouve: não atraias sobre ti o ódio
Ou – quem sabe? – a vergonha.
Se irritas os militares,
Abandonarão o cadáver do teu filho aos abutres.
Se fores dócil,
Talvez te permitam enterrá-lo
E os nossos generais talvez te considerem
Com um olhar benévolo.
Andrómaca (aos soldados):
- Não lhe toqueis! Eu já o entrego
(os soldados afastam-se sem a perderem de vista)
Meu pequenino
Vais deixar-me.
Vais morrer. Sabes porquê?
O teu pai foi demasiado grande,
As suas virtudes serão a causa da tua morte.
Mentiram-me, o ano passado,
Quando me disseram que trazia no ventre
O futuro rei da Ásia
Das belas colheitas.
Dei à luz uma pobre, frágil vítima,
E dei aos gregos um mártir.
Tu choras! Agarras-te ao meu vestido
Com os dedinhos crispados,
será que adivinhas a tua sorte?
(bruscamente)
Sai da terra, Heitor, retoma a tua lança.
Massacra-os. Salva o teu filho!
(Pausa)
Ele não virá
Está morto.
Estamos sozinhos
Os dois, meu tesouro;
Não sou suficientemente forte
E não poderei resistir-lhes muito tempo.
Vão pegar em ti,
Vão lançar-te do alto das muralhas,
De cabeça para baixo. (Um grito) Ah!
(Pausa)
Corpo, corpo querido,
Tu ainda vives e cheiras tão bem!
(Beija-o)
Tinha orgulho ao dar-te o meu leite
Se eu soubesse, ter-te-ia sufocado
Com as minhas mãos
Enquanto te beijava
Beija-me,
Aperta-me muito,
Cola a tua boca à minha.
(Levanta-se)
Homens da Europa,
Vós desprezais a África e a Ásia
E chamais-nos bárbaros, creio.
Mas quando a gloríola e a cupidez
Vos lançam contra nós,
Pilhais, torturais e massacrais.
Quem são os bárbaros?
E vós Gregos, tão orgulhosos
Da vossa humanidade,
Onde estais?
Eu vos digo: nem um só de nós
Ousaria fazer a uma mãe
O que me fazeis a mim
Com a calma da boa consciência
(violentamente)
Bárbaros! Bárbaros!
Matais o meu filho por causa de uma prostituta.
( os soldados arrancam-lhe o filho)
Que vergonha para mim: não ter forças para
Proteger o meu filho
Maldito sejam os filhos de Ulisses.
Taltíbio (para os soldados):
- Levai-o. Vou ter convosco às muralhas.
(para si mesmo)
Missão verdadeiramente desagradável!
Bem ma podiam ter poupado.
Eu tenho coração.
Enfim é a guerra! (…)
Eurípedes, As Troianas
Tragédia ou comédia?
Agora, depois de saberes o que retratava o teatro grego, vou propôr-te um desafio. Lê o texto seguinte e classifica-o como comédia ou tragédia.
Salsicheiro
Mas, diga-me uma coisa: como é que eu, um salsicheiro, vou me tornar um político, um líder?
Primeiro Escravo (general Demóstenes)
Mas é precisamente nisso que está a sua grandeza: em você ser um canalha, um vagabundo, um ser inferior!
Salsicheiro
Pois eu não me julgo digno de tamanho poder!
Primeiro Escravo (general Demóstenes)
Ai, ai, ai, ai, ai, ai! O que é que te faz dizer que não te achas digno? Está parecendo para mim que tens alguma coisa de bom a pesar-te na consciência. Serás tu filho de boa família?
Salsicheiro
Nem de sombra! De patifes, mais nada!
Primeiro Escravo (general Demóstenes)
Homem ditoso! Que sorte a sua! Tens todas as qualidades para a vida pública!
Salsicheiro
Mas, meu caro amigo, instrução não tenho nenhuma. Conheço as primeiras letras e, mesmo estas, mal e porcamente!
Primeiro Escravo (general Demóstenes)
Isso não é problema! Que as conheças mal e porcamente! A política não é assunto para gente culta e de bons princípios: é para ignorantes e velhacos!
Salsicheiro
Mas, diga-me uma coisa: como é que eu, um salsicheiro, vou me tornar um político, um líder?
Primeiro Escravo (general Demóstenes)
Mas é precisamente nisso que está a sua grandeza: em você ser um canalha, um vagabundo, um ser inferior!
Salsicheiro
Pois eu não me julgo digno de tamanho poder!
Primeiro Escravo (general Demóstenes)
Ai, ai, ai, ai, ai, ai! O que é que te faz dizer que não te achas digno? Está parecendo para mim que tens alguma coisa de bom a pesar-te na consciência. Serás tu filho de boa família?
Salsicheiro
Nem de sombra! De patifes, mais nada!
Primeiro Escravo (general Demóstenes)
Homem ditoso! Que sorte a sua! Tens todas as qualidades para a vida pública!
Salsicheiro
Mas, meu caro amigo, instrução não tenho nenhuma. Conheço as primeiras letras e, mesmo estas, mal e porcamente!
Primeiro Escravo (general Demóstenes)
Isso não é problema! Que as conheças mal e porcamente! A política não é assunto para gente culta e de bons princípios: é para ignorantes e velhacos!
Aristófanes, “Os cavaleiros”
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