Comemora-se hoje 629 que aconteceu a batalha de Aljubarrota. Hoje existe um interessante centro de interpretação, que quem estiver na zona centro do país ou quiser dar um passeio, pode visitar. Os estudantes e professores (haja Deus!) têm desconto.
Eu estive lá no passado dia 6 de Agosto, num dia chuvoso que não deixou ver muito bem o campo de batalha, mas, mesmo assim, não dei o tempo por perdido.
Engraçado é que o Centro e o campo de batalha não ficam em Aljubarrota, mas sim em Porto de Mós.Por isso quando virem a indicação de Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, alertem os vossos familiares que têm que virar à direita na saída mais próxima " Porto de Mós".
Os vossos pais se não forem professores e não estiverem abrangidos por uma série de instituições às quais fazem desconto, pagam a totalidade do bilhete.
Lembram -se do significado da BATALHA DE ALJUBARROTA, claro!
Para aclarar a memória aqui vai um trabalho do José Pedro:
Em 1383, quando D. Fernando morreu, ficou a reger o reino D. Leonor Teles, sua mulher, que não era muito bem vista pela burguesia portuguesa. O seu conselheiro galego, Conde Andeiro, estava a influenciá-la politicamente para que Portugal ficasse anexado a Espanha. Entretanto a burguesia de Lisboa, pediu ao mestre de Avis, D. João, filho bastardo de D. Pedro I de Portugal, que matasse o Conde Andeiro. Depois ter praticado este ato, o povo aclamou-o “ Regedor e Defensor do Reino” . A Nobreza Portuguesa apoiava D. Beatriz, porque achava que dessa forma assim iria obter recompensas.
Em 1384, o Rei de Castela entrou em Portugal pela Guarda, tendo sido derrotado na Batalha de Atoleiros por um exército comandado por Nuno Álvares Pereira. Entretanto, Lisboa foi cercada, mas a 3 de Setembro de 1384, os Castelhanos retiraram-se.
Nos fins de 1384, D. João foi eleito Rei nas cortes de Coimbra. D. João I nomeou Nuno Álvares Condestável do Reino. Seguiram-se várias batalhas a fim de assegurar a autoridade do Rei D. João I, até que as forças castelhanas e portuguesas se encontraram na Batalha de Aljubarrota, tendo como aliados os Ingleses, que já tinham usado a tática posta em prática em Aljubarrota.
Na frente do campo fizeram fossos cobertos, logo seguidos pelas covas de lobo, atrás das quais aguardava a infantaria; no centro da linha, uma vanguarda de besteiros com os 200 arqueiros ingleses e 2 alas nos flancos, Ala dos Namorados e Ala Leste, com ingleses peões e cavaleiros. Na retaguarda, ficava a cavalaria comandada por D. João I.
Com a vitória de Aljubarrota, Portugal ficou com a independência assegurada, D. João I fortaleceu o seu poder e anos depois, com a vitória em Valverde, pode, definitivamente, pacificar a sociedade portuguesa .
Se não puderem ir a Porto de Mós, onde hoje há a recriação da batalha, façam uma visita virtual através do site:
Boa visita