segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Stonehenge: uma nova teoria


  
A construção do Stonehenge, famoso círculo de pedras do período Neolítico que está localizado no sul da Inglaterra, é um dos mais conhecidos e intrigantes enigmas da história. De tempos em tempos, novas teorias surgem para tentar explicar como uma sociedade primitiva, que nem mesmo a roda conhecia, conseguiu mover enormes rochas com cerca de quatro toneladas cada e empilhá-las a mais de 320 km de distância da jazida de onde foram retiradas.

No mês passado, foi a vez de Garry Lavin, engenheiro e apresentador de programas da BBC, divulgar sua hipótese: para ele, os construtores do Stonehenge envolveram as torres de pedra em vime, formando uma espécie de “casulo” para a rochas, que puderam, então, ser roladas. Essa técnica também permitiria que os blocos flutuassem na água, o que explica a travessia de alguns rios e córregos entre a jazida das pedras e o local onde o círculo foi montado.

Questionado pelo jornal britânico Daily Mail a respeito da origem dessas ideias, Lavin explicou que sempre achou improvável a hipótese de que os construtores do Stonehenge tivessem arrastado as enormes rochas, devido ao atrito com o chão. “O ponto chave é pensar na tecnologia que sempre esteve ao redor daqueles homens”, disse o engenheiro. Apesar de não explicar como as rochas teriam sido empilhadas, a teoria de Lavin tem sido bem aceita pelos estudiosos do monumento neolítico.
Qualquer que seja sua validade, essa nova teoria se junta a um enorme hall de hipóteses que há séculos tentam resolver o enigma de Stonehenge. Antes da publicação das ideias de Lavin, os últimos a propor uma tese nova foram pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra. Segundo eles, os construtores do monumento usaram várias bolas de madeira e pedra que, quando colocadas sob as enormes rochas, permitiam que elas rolassem. Hipóteses como essa dividem espaço com outras ideias bem mais absurdas, que atribuem a construção de Stonehenge ao lendário mago Merlin e até a extraterrestres.