Oriento o meu estudo
Estudo o manual da pégina 70 a 83
97 a 105
122 a 123
Localizo no espaço e no tempo o Império romano
Explico a designação mare nostrum p. 86
Identifico os elementos de romanização p.89
Expico como os romanos conseguiram integrar os povos conquistadosp.88
Caracterizo a economia comercial, urbana, monetária e escalavagista p. 90-91
Explico a importância do Direito romano p.94
Caracterizo a arte romana p. 96 a 98
Identifico os principais elementos arquitetónicos96 a 98
Explico o legado romano à civilização à civilização ocidental (Estoriar)
Explico as causas da queda do Império Romano p. 116-117
Caracterizo a Europa entre os séculos VI a IX p. 116
Explica o clima de insegurança e regressão económica da Europa. p.120.121
Explica o papel da igreja como fator de unidade p. 118-119
Carateriza a Europa entre o século IX a XII. p.120-121
Caracteriza a economia do domínio senhorial p. 120-121
Indica as diversas partes que compoem o domínio senhorial p.144-145
Língua latina
Arquitetura – pontes, aquedutos, estradas, templos, termas, teatros, edifícios públicos
Desenvolvimento urbano (Olissipo =Lisbos; Bracara Augusta =Braga; Emerita
Augusta=Mérida).
Como é que os povos dominados foram integrados no Império?
Arte Romana
– A
arquitetura romana, apesar de ter influências de outras civilizações, revelou
aspetos inovadores como a monumentalidade e a solidez; o projeto de edifícios tendo em atenção o fim a que se
destinavam, por isso se diz que eram funcionais e práticos.
Elementos
inovadores
Na
arquitetura:
- Arco de
volta perfeita
A abóbada de berço - A
abóboda sobre arestas
- a cúpula. A
Elementos copiados dos gregos:
Frontão triangular . B
C- colunas
Ordem dórica; jónica e coríntia
Na área da escultura, os romanos apresentaram obras com um elevado grau de realismo.
Na pintura os
romanos distinguiram-se na produção de frescos que descravavam monumentos e
casa particulares.
LEGADO
CIVILIZACIONAL ROMANO
Os romanos influenciaram
a nossa civilização através de:
- LATIM;
- NUMERAÇÃO
ROMANA;
- CONCEITO
UTILITÁRIO DA ARQUITETURA, construindo estradas; pontes; aquedutos;
casas; termas; teatros; anfiteatros e templos;
- A nível
arquitetónico inventaram o arco de volta perfeita; abóboda de berço e a
cúpula;
- Conceito de
arte monumental;
- DIREITO
Romano;
- Direito de
cidadania extensivo a todos os povos livres do Império;
-
Administração do território: Município;
- Novas
técnicas de fazer artesanato e agricultura;
- No final do
Império, permitiram a divulgação do Cristianismo;
- Conceito de
lazer baseado na comédia e nos jogos de anfiteatro ( jogos de homens com
animais e homens com homens);
- Literatura.
Ex. A Eneida de Virgílio vai influenciar os Lusíadas;
- Imitaram e
transmitiram a filosofia grega.
- Cristianismo
já que passou a ser a religião oficial do Império, a partir de Teodósio, pelo
édito de Salónica.
Ver
no blog Estoriar:
https://meuestoriar.blogspot.com/2011/03/arte-e-o-urbanismo-romano-partir-do.html
ou
https://www.slideshare.net/mariafimgomes/a-arte-e-o-urbanismo-romano
A Formação da Cristandade
ocidental e a expansão Islâmica
Fatores de decadência do
Império Romano
A
extensão do Império Romano, o enfraquecimento do poder militar, a entrada de
povos para dentro do Império de forma pacífica, o enfraquecimento do poder
político e económico, quando as conquistas deixaram de progredir, a diminuição
dos escravos que eram provenientes dos vencidos de guerra bem como a corrupção.
INVasões
Germânicas
Mapa
das Invasões Germânicas
A partir do século IV e até ao século VI, o Império romano foi invadido por povos Indo-europeus.. Vários povos do norte da Europa fugiram dos ataques dos Hunos, um povo feroz e guerreiro, vindo da Ásia.
Estes “BÁRBAROS” Eram povos seminómadas que viviam
no norte da Europa
Os
romanos chamavam “BÁRBAROS” aos povos que viviam nas fronteiras do seu Império,
com língua, religião e costumes totalmente distintos dos seus Povos
não-civilizados
Em
476, estes povos ATRAÍDOS PELAS RIQUEZAS DO IMPÉRIO, PROVOCARAM A DESTRUIÇÃO E
O MEDO NAS POPULAÇÕES, invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente
pilhando e destruindo tudo à sua passagem.
Assim,
os Francos fixaram-se na Gália – França, bem como os Burgúndios ; os Anglos e
Bretões a Grã- Bretanha ; os ostrogodos, a Península Itálica, os Lombardos Pen.
Itálica – Lombardia e os Vândalos, o
Norte de África
A
primeira ação da Igreja foi tentar converter os chefes bárbaros Clóvis (rei dos
Francos), tal como Teodomiro (rei dos Suevos) e Recaredo (rei dos Visigodos) ao
Cristianismo
Outra
estratégia utilizada pela Igreja foi aproveitar as crenças e os santuários
bárbaros Ex: à cruz de Cristo foi associado o círculo, símbolo do Sol em muitos
cultos pagãos.
Por
outro lado, os monges beneditinos contribuíram também para a cristianização dos
povos bárbaros Bento de Núrsia, fundador da Ordem Beneditina.
Pregavam
a palavra de Deus aos povos bárbaros, levando-lhes a mensagem cristã
Fundavam
mosteiros, com vista a consolidar o Cristianismo e dinamizar a economia, junto
das populações, com novas técnicas.
Promoveu,
também, o desenvolvimento da cultura -
Cópia de manuscritos antigos - Escrita de livros originais - Criação de escolas
e bibliotecas
Em
síntese...
As
Invasões Germânicas Ocorreram no século V - Provocam a Queda do Império Romano
do Ocidente –Ostrogodos- Visigodos - Suevos - Vândalos - Alanos- Anglos e
Saxões, criando um novo mapa político na Europa.
Nesta
época, a Igreja impôs-se como única autoridade organizada e cristianizou os
povos bárbaros.
Síntese:
Invasões germânicas – ocorreram no
século V.
Povos germânicos: Suevos; Visigodos;
Vândalos; Alanos; Francos
Ostrogodos; Burgúndios
Anglos e Saxões
Provocaram
a queda do Império Romano do Ocidente
Criação de um novo mapa político na
Europa – reinos germânicos
Nesta
época, a Igreja impôs-se como única autoridade organizada e cristianizou os
reinos bárbaros.
Estoriar:
https://meuestoriar.blogspot.com/2011/04/invasoes-medievais.html
ou
https://www.slideshare.net/mariafimgomes/invases-medievais
As
Invasões fizeram surgir o regime Senhorial ou Feudal
A
propriedade dominante entre os séculos IX-XII, era o Domínio SENHORIAL –
pertencente a um membro da nobreza ou clero.
Esquema
de um domínio senhorial:
Ver
no blog Estoriar:
https://meuestoriar.blogspot.com/2014/05/dominio-senhorial_17.html
ou
https://www.slideshare.net/mariafimgomes/domnio-senhorial14a
https://www.slideshare.net/mariafimgomes/jogo-domnio-senhorial14
https://meuestoriar.blogspot.com/search/label/Invas%C3%B5es%20b%C3%A1rbaras
Em
síntese
Entre
os séculos VIII e X, A Europa sofreu uma nova vaga de invasões – a dos
muçulmanos, vikings e húngaros. Estas invasões causaram graves perturbações na
vida da Europa, dando origem a um novo regime económico, social e político – o
senhorialismo ou feudalismo.
O papel dos mosteiros
Os
monges beneditinos tinham como regra: “Ora et Labora” – reza e trabalha.
Para
além do papel religioso, de cópia de manuscritos greco-romanos, do
desenvolvimento de escolas e bibliotecas bem como de catequese, também
desempenharam um papel importante na modernização de técnicas agrícolas que
ensinaram às populações, o que promoveu o desenvolvimento da economia.
Quando a economia se ruralizou, os
Abades dos conventos ganharam importância como senhores feudais. Os Bispos
também acompanhavam esta valorização.
Desta forma, a Igreja tinham amplos domínios senhoriais, bens obtidos por doação, e tornando-se cada vez mais importante.
Também era a Igreja a grande detentora
da cultura, capaz de guardar nas bibliotecas dos Mosteiros, as grandes obras dos gregos e dos
romanos e copiá-las à mão. Quem o fazia, eram os monges copistas. No entanto
havia, num convento muitos especialistas, por exemplo, professores que
ensinavam o trivium ( gramática, retórica e dialética) e o quadrivium
(geometria, arimética, astronomia e música). Outros monges especializaram-se na
cultura de plantas por métodos inovadores que ensinavam às populações; outros
no fabrico de medicamentos ou de receitas de salgados e doces. Era um mundo
muito poderoso. Por outro lado, os impostos dos camponeses contribuíam, também,
para a riqueza destes domínios senhoriais.
Essas regras serviram de modelo para
outras ordens religiosas surgidas na Idade Média, como a Ordem dos Franciscanos, criadas por São Francisco de
Assis e a Ordem dos Dominicanos, criada por
São Domingos de Gusmão.
A Igreja medieval tinha praticamente o
controle do saber. O domínio da leitura e da escrita era exclusivo dos padres,
bispos, abades e monges.
Nos mosteiros e abadias funcionavam as
escolas e bibliotecas da época. Nestas foram preservadas as obras da cultura
greco-romana, com a restauro e conservação de textos antigos e com a escrita de
novos livros em latim, a língua oficial da Igreja.
Em 756 (século VIII) a Igreja passou a ter o seu Estado próprio, quando o
rei Pepino, o Breve, rei dos francos, doou ao papado uma grande extensão de
terra, em Roma, passando esta porção de
terra para a administração direta da Igreja, sob o nome de Património de São Pedro, o que constituiu a
origem do atual Vaticano.
Ponto alto da igreja ocorre quando Carlos Magno, rei dos francos e com pretensões a restaurar o antigo império romano do ocidente é coroado pelo papa Leão III.