CRISE DO SÉCULO XIV
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
CRISE DO SÉCULO XIV
CRISES E REVOLUÇÕES EM PORTUGAL - Crise de 1383-85
CRISES DO SÉCULO XIV
Feed back - Crises do século XIV
Trilogia: Fome, Peste e Guerra
Um Tempo de Revolução
Crise de 1383-85 - Portugal:
https://www.slideshare.net/mariafimgomes/crise-de-1383-85-5994320
Manual: pp. 194 a 197
Depois de observar o P.P. e o
video, responde a estas questões:
Descreve as razões da crise do séc XIV
em Portugal.
Explica as medidas que tentaram dar-lhe
solução.
De que forma a crise de 1383-85
contribuiu para a identidade nacional?
Batalha de Aljubarrota:
https://meuestoriar.blogspot.com/2011/08/em-ferias-com-cultura-aljubarrota_14.html
AVALIAÇÃO:
https://quizizz.com/admin/quiz/5ede2b002a1644001b38f409/crise-do-s%C3%A9culo-xiv-em-portugal
Descreve as razões da crise do séc.
XIV em Portugal.
Explica as medidas que tentaram dar-lhe
solução.
De que forma a crise de 1383-85 contribuiu
para a identidade nacional?
Conclusão:
A trilogia: Fome, Peste e Guerra (
guerras fernandinas) também se fez sentir em Portugal.
Para responder à Crise económica
provocada pela fome e peste negra:
D. Afonso IV implementa as Leis do
Trabalho que tabelavam os salários e obrigava as pessoas a retomar o ofício que
desempenhava antes da Peste.(1349)
Nesta altura, havia quebra na produção
agrícola o que determinava aumento dos preços.
Os impostos foram também aumentados para
fazer face às dívidas e necessidades dos senhores e rei.
D. Fernando envolveu-se em guerra com
Castela, (de 1369 a 1382), um longo período, cujas consequências se fizeram
sentir na falta de mão de obra e no abandono dos campos. Esta situação foi
agravada pela fome e pela peste.o que agravou a situação económica. e
financeira.
A falta de mão de obra provocou grande
quebra na produção: a oferta era inferior à procura. Desta forma, os preços aumentaram.
Os trabalhadores como eram poucos
exigiam aumento de salários. Para fazer face a isto e ao pagamento das rendas e
dívidas, a moeda foi desvalorizada.
Para aumentar a produção D.
Fernando publicou:
Lei das Sesmarias – que obrigava os
proprietários de campos a lavrá-los ou a arrendá-los a quem os
cultivasse..
A crise económica e social do século XIV
foi agravada em Portugal por uma crise política.
A derrota de D. Fernando face a
Castela determinou que em 1383, tivesse que assinar o Tratado de Salvaterra
de Magos pelo qual prometia casar a sua filha, D. Beatriz, com o rei de
Castela.
Após a morte de D. Fernando o povo
revoltou-se e aclamou D. João Mestre de Aviz como “Regedor e Defensor do
Reino”.
O povo e a burguesia e uma parte da
Nobreza, como os Pereira (de quem Nuno Álvares Pereira é exemplo) apoiou D.
João Mestre de Aviz.
Outra parte da Nobreza apoiou D. João de
Castela e D. Beatriz.
No entanto, o rei de Castela
invadiu Portugal. (cerco de Lisboa; batalha dos Atoleiros (1384); Trancoso
e Valverde (1385).
Nas cortes de Coimbra,emm 1385, o Dr.
João das Regras conseguiu provar a legitimidade e o benefício de D.
João Mestre de Aviz ser rei de Portugal, vindo a ser aclamado rei.
D. João de castela volta a invadir
Portugal, sendo derrotado a 14 de agosto de 1385, em Aljubarrota, garantindo a
independência de Portugal
Esta Crise obriga os grupos
sociais a tomar partido e a defender a independência nacional face a Castela
consolidando a coesão nacional, ou seja a ideia de nação portuguesa.
Podes ver mais desenvolvimentos da
batalha de Aljubarrota em
https://www.youtube.com/watch?v=d_1PzjpQMKk
28.20 – preparação batalha
de Aljubarrota
https://www.fundacao-aljubarrota.pt/page/as-batalhas#1385-batalha-de-aljubarrota-guerra-da-independencia – Centro de interpretação de
Aljubarrota